terça-feira, 4 de março de 2008

Altar da Morte


Enquanto pelos verdes campos andava
Ébria era e por tudo sorria
Não sofria, não chorava enquanto crescia
Felicidade pensei que encontrava.

Mas quando amei fui transportada
Amava-o e amava tudo que existia
Por amar abandonava a alegria
Pois que pela Vida não era amada

Fui aos negros campos da agonia
Encontrar a sábia morbidez sagrada
No altar da Morte então eu vivia

E era correspondida quanto mais a amava
A Morte... Era minha amada sombria
Quanto mais a queria, mais a vida desprezava.
Laiz Carvalho
NOSSA MINHA AMIGA TEM MUITOS POEMAS LINDOS MESMO ,MUITO OBRIGADO POR MANDALOS QUE DEUS SEMPRE ESTEJA COM VC

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